Com a taxa de divórcio acima de 50%, aparentemente
pessoas demais estão cometendo um grave erro ao decidir com quem pretendem
passar o resto de sua vida. Para evitar tornar-se uma “estatística”, tente
interiorizar estes dez pontos a fim de não entrar em uma “fria”.
1. Você escolhe a pessoa errada porque espera que
ele/ela mude depois do casamento.
O erro clássico. Nunca despose um potencial. A
regra de ouro é: Se você não pode ser feliz com a pessoa como ela é agora, não
se case. Como disse, muito sabiamente, um colega meu: “Na verdade, pode-se
esperar que alguém mude depois de casado… para pior!”
Portanto, quando se trata da espiritualidade,
caráter, higiene pessoal, habilidade de se comunicar e hábitos pessoais de
outra pessoa, assegure-se de que pode viver com estes como são agora.
2. Você escolhe a pessoa errada porque se preocupa
mais com a química que com o caráter.
A química acende o fogo, mas o bom caráter o mantém
aceso. Esteja consciente da síndrome “Estar apaixonado”. “Estou apaixonado”
freqüentemente significa “Sinto atração física.” A atração está lá, mas você
averiguou cuidadosamente o caráter dessa pessoa?
Aqui estão quatro traços de personalidade para
serem definitivamente testados:
Humildade: Esta pessoa acredita que “fazer a coisa
certa” é mais importante que o conforto pessoal?
Bondade: Esta pessoa gosta de dar prazer aos
outros? Como ela trata as pessoas com as quais não tem de ser agradável? Ela
faz algum trabalho voluntário? Faz caridade?
Responsabilidade: Posso confiar que esta pessoa
fará aquilo que diz que fará?
Felicidade: Esta pessoa gosta de si mesma? Ela
aprecia a vida? É emocionalmente estável?
Pergunte-se: Eu desejo ser como esta pessoa? Quero
ter um filho com esta pessoa? Gostaria que meu filho se parecesse com ela?
3. Você fica com a pessoa errada porque o homem não
entende aquilo que a mulher mais precisa.
Para a mulher, o mais importante é ser amada –
sentir que é a pessoa mais importante na vida do marido. O marido precisa
dar-lhe atenção consistente e verdadeira.
Isso fica mais evidente na atitude do judaísmo para
com a intimidade sexual. A Torá obriga o marido a satisfazer as necessidades
sexuais da mulher. A intimidade sexual é sempre colocada em termos femininos.
Os homens são orientados para um objetivo, principalmente quando se trata desta
área. Como disse certa vez uma mulher inteligente: “O homem tem duas
velocidades: ligado e desligado.” As mulheres são orientadas pela experiência.
Quando um homem é capaz de trocar as marchas e torna-se mais orientado pela
experiência, descobrirá o que faz sua esposa muito feliz. Quando o homem se
esquece de suas próprias necessidades e se concentra em dar prazer à mulher,
coisas fantásticas acontecem.
4. Você escolhe a pessoa errada porque vocês não
partilham metas de vida em comum e prioridades.
Existem três maneiras básicas de nos conectarmos
com outra pessoa:
1. Química e compatibilidade
2. Partilhar
interesses em comum
3.
Compartilhar o mesmo objetivo de vida
Assegure-se de que você compartilha o profundo
nível de conexão que objetivos de vida em comum proporcionam. Após o casamento,
os dois crescerão juntos ou crescerão separados. Para evitar crescer separado,
você deve entender para que “está vivendo” enquanto é solteiro – e então
encontrar alguém que tenha chegado à mesma conclusão que você.
Esta é a verdadeira definição de “alma gêmea.” Uma
alma gêmea tem o mesmo objetivo – duas pessoas que em última instância
compartilham o mesmo entendimento ou propósito de vida, e portanto possuem as
mesmas prioridades, valores e objetivos.
5. Você escolhe a pessoa errada porque logo se
envolve sexualmente.
O envolvimento sexual antes do compromisso de
casamento pode ser um grande problema, porque muitas vezes impede uma completa
exploração honesta de aspectos importantes. O envolvimento sexual tende a
nublar a mente da pessoa. E uma mente nublada não está inclinada a tomar
decisões corretas.
Não é
necessário fazer um “test drive” para descobrir se um casal é sexualmente
compatível. Se você faz a sua parte e tem certeza que é intelectual e
emocionalmente compatível, não precisa se preocupar sobre compatibilidade
sexual. De todos os estudos feitos sobre o divórcio, a incompatibilidade sexual
jamais foi citada como o principal motivo para as pessoas se divorciarem.
6. Você fica com a pessoa errada porque não tem uma
profunda conexão emocional com esta pessoa.
Para avaliar se você tem ou não uma profunda
conexão emocional, pergunte: “Respeito e admiro esta pessoa?”
Isso não significa: “Estou impressionado por esta
pessoa?” Nós ficamos impressionados por um Mercedes. Não respeitamos alguém
porque tem um Mercedes. Você deveria ficar impressionado pelas qualidades de
criatividade, lealdade, determinação, etc.
Pergunte também: “Confio nesta pessoa?” Isso também
significa: “Ele ou ela é emocionalmente estável? Sinto que posso confiar
nele/nela?”
7. Você se envolve com a pessoa errada porque
escolhe alguém com quem não se sente emocionalmente seguro.
Faça a si mesmo as seguintes perguntas: Sinto-me
calmo, relaxado e em paz com esta pessoa? Posso ser inteiramente eu mesmo com
ela? Esta pessoa faz-me sentir bem comigo mesmo? Você tem um amigo realmente
íntimo que o faz sentir assim? Assegure-se que a pessoa com quem vai se casar
faz você sentir-se da mesma forma!
De alguma maneira, você tem medo desta pessoa? Você
não deveria sentir que é preciso monitorar aquilo que diz porque tem medo da
reação da outra pessoa. Se você tem receio de expressar abertamente seus
sentimentos e opiniões, então há um problema com o relacionamento.
Um outro aspecto de sentir-se seguro é que você não
sente que a outra pessoa está tentando controlá-lo. Controlar comportamentos é
sinal de uma pessoa abusiva. Esteja atento para alguém que está sempre tentando
modificá-lo. Há uma grande diferença entre “controlar” e “fazer sugestões.” Uma
sugestão é feita para seu benefício; uma declaração de controle é feita para o
benefício de outra pessoa.
8. Você fica com a pessoa errada porque você não
põe todas as cartas na mesa.
Tudo aquilo que o aborrece no relacionamento deve
ser trazido à baila para discussão. Falar sobre aquilo que incomoda é a única
forma de avaliar o quão positivamente vocês se comunicam, negociam e trabalham
juntos. No decorrer de toda a vida, as dificuldades inevitavelmente surgirão.
Você precisa saber agora, antes de assumir um compromisso: Vocês conseguem
resolver suas diferenças e fazer concessões que sejam boas para ambas as
partes?
Nunca tenha
receio de deixar a pessoa saber aquilo que o incomoda. Esta é também uma
maneira para você testar o quanto pode ficar vulnerável perante esta pessoa. Se
você não pode ser vulnerável, então não pode ser íntimo. Os dois caminham
juntos.
9. Você escolhe a pessoa errada porque usa o
relacionamento para escapar de problemas pessoais e da infelicidade.
Se você é infeliz e solteiro, provavelmente será
infeliz e casado, também. O casamento não conserta problemas pessoais,
psicológicos e emocionais. Na melhor das hipóteses, o casamento apenas os
exacerbará.
Se você não está feliz consigo mesmo e com sua
vida, aceite a responsabilidade de consertá-la agora, enquanto está solteiro.
Você se sentirá melhor, e seu futuro cônjuge lhe agradecerá.
10. Você escolhe a pessoa errada porque ele/ela
está envolvido em um triângulo.
Estar “triangulado” significa que a pessoa é
emocionalmente dependente de alguém ou de algo, ao mesmo tempo em que tenta
desenvolver um outro relacionamento. Uma pessoa que não se separou de seus pais
é o exemplo clássico de triangulação. As pessoas também podem estar
trianguladas com objetos, tais como o trabalho, drogas, a Internet,
passatempos, esportes ou dinheiro.
Assegure-se de que você e
seu parceiro estejam livres de triângulos. A pessoa apanhada em um triângulo
não pode estar emocionalmente disponível por completo para você. Você não será
a prioridade número um. E isso não é base para o casamento
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